Thursday, June 7, 2007

Mais pano para Manga!

Querem que trabalhe sem gastar dinheiro”!


Na verdade a afirmação do Presidente da República não é uma simples interrogação e muito menos uma afirmação furtuita. Estará o P.R a querer dizer que não é possivel trabalhar sem gastar dinheiro? Ao invés de arriscar mais possiveis interpretações para esta afirmação pouco esclarecedora vou me refugiar na cómoda posição de perguntador.
Comecemos pelo mais prático e simples:
quanto gasta?
De onde vem – do OGE, Donativos, etc - o que gasta?
Quem decide quanto deve gastar?
Como se avalia o desempenho e o efeito da presidência aberta ?
É o meio mais eficaz?(capacidade de alcançar um efeito desejado) e a eficiente? ( capacidade de alcançar efeito em questão com o mínimo possivel de recursos) que se aplica para conseguir tais efeitos?
Como se justifica em caso de má aplicação?
Receio que estas perguntas que enceram apenas algumas possíveis não sejam satisfeitas pela genérica resposta do P.R: As visitas surtem efeitos positivos! Como se visualiza esse efeito positivo?
Será problema de cultura de "accountability" (prestação de contas)?
P.S: Está é uma primeira reacção de algo que precisa ser melhor pensado!
Se fosse maldoso faria o seguinte comentário: Coitados daqueles que foram diagnosticados com o virus da preguiceira aguda durante as visitas. Quem sabe não seja a falta de dinheiro que os faz não trabalhar?

2 comments:

Egidio Vaz said...

O rei presta contas a quem?

Anonymous said...

Que autoridade terá ele para criticar as escolas, os hospitais, os muitos funcionários do aparelho de estado, etc., etc. que tão parcos orçamentos têm recebido! Os gastos na presidência aberta, num país tão pobre como o nosso, foram, de facto, uma exorbitância, e o trabalho parece ter sido, isso sim, de campanha eleitoral.