tag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post1086722379445594962..comments2024-03-14T08:51:25.855+02:00Comments on B’andhla: Por uma sociologia clínica da greve!Patricio Langahttp://www.blogger.com/profile/04256275677204081660noreply@blogger.comBlogger19125tag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-60845536519204600082008-02-18T10:28:00.000+02:002008-02-18T10:28:00.000+02:00caro ilídio, também ficaria mais satisfeito se hou...caro ilídio, também ficaria mais satisfeito se houvesse reacção. na verdade, porém, não há grande discussão. a frase que atribuis a ele é simplesmente inaceitável e o facto de eu ser sociólogo e dizer isso elimina toda a necessidade de discussão sobre isso. a não ser que a pessoa que defende essa visão da sociologia dissesse que quem não vê a sociologia dessa maneira não é sociólogo, estilo o "verdadeiro sociólogo é aquele que...". onde pode haver discussão, e essa discussão impõe-se mesmo, é no tipo de sociologia pertinente para as circunstâncias actuais do país. penso que essa está a decorrer, ainda que de forma indirecta. abraçosElísio Macamohttps://www.blogger.com/profile/18378751081676177635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-34734028817470438102008-02-15T16:02:00.000+02:002008-02-15T16:02:00.000+02:00Caro elísio, muito grato pelo esclarecimento que m...Caro elísio, muito grato pelo esclarecimento que me prestou.Ficaria completamente satisfeito se o Prof. Serra reagisse, ou como se diz em Direito, "contestasse" ou se " replicasse" ou ainda se "treplicasse". Fico apenas com argumentos duma parte.ilídio maciahttps://www.blogger.com/profile/03161357608778237243noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-17265468561811751012008-02-15T15:51:00.000+02:002008-02-15T15:51:00.000+02:00This comment has been removed by the author.ilídio maciahttps://www.blogger.com/profile/03161357608778237243noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-14049653689603118362008-02-15T13:05:00.000+02:002008-02-15T13:05:00.000+02:00ilídio, interessantes as tuas perguntas. a frase d...ilídio, interessantes as tuas perguntas. a frase do prof. serra não está bem em minha opinião. devia ser "alguns sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades" ou "eu prefiro os sociólogos que sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades". houve outros que só procuraram as leis; outros que procuraram "reformar" a sociedade; outros ainda que procuraram perceber como é possível o social; e por aí fora. ademais: eu posso procurar as leis do social sem necessariamente querer reformar a sociedade. a ideia de que há leis por detrás do social corresponde a uma concepção legítima, mas específica a alguns sociólogos. é típica do positivismo, uma posição perfeitamente legítima, mas igualmente específica. o conhecimento pode emancipar sem "reformar" e a sociedade não está só à espera de ser reformada. podemos utilizar o conhecimento sociológico (e não necessariamente das leis do social) para ajudarmos a conduzir o processo normal de transformação social. em minha opinião o nosso país, neste momento, não precisa de um conhecimento das leis do social para reformar a sociedade; precisa de um conhecimento sociológico para perceber e enformar melhor os processos de transformação porque estamos a passar. a sociologia é uma igreja muito ampla, ilídio, e aforismos, se bem que instructivos, banalizam-na. abraçosElísio Macamohttps://www.blogger.com/profile/18378751081676177635noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-59678465653869720632008-02-15T11:33:00.000+02:002008-02-15T11:33:00.000+02:00Sua frase esta, caro patrício: "primeiro, não sei ...Sua frase esta, caro patrício: "primeiro, não sei se o social têm leis;(duvido)." Ou seja, duvida que o Prof. Serra esteja certo. Ou não? Mas então, o social não tem leis?ilídio maciahttps://www.blogger.com/profile/03161357608778237243noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-42759981509121931172008-02-15T11:27:00.000+02:002008-02-15T11:27:00.000+02:00O fazer "bem" ou "mal" depende do lado em que esta...O fazer "bem" ou "mal" depende do lado em que estamos a ver a coisa, creio. O povo está a fazer "bem" ou "mal"? O patrício está a fazer "bem" ou "mal", o governo, está a fazer "bem" ou "mal". De quem é a legitimidade de afirmar estas coisas e porquê?ilídio maciahttps://www.blogger.com/profile/03161357608778237243noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-40202144653203550462008-02-15T11:24:00.000+02:002008-02-15T11:24:00.000+02:00This comment has been removed by the author.ilídio maciahttps://www.blogger.com/profile/03161357608778237243noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-3128507353950195592008-02-14T23:27:00.000+02:002008-02-14T23:27:00.000+02:00Caro Ilidio.Obrigado pelo teu comentário.Sim, eu p...Caro Ilidio.<BR/>Obrigado pelo teu comentário.<BR/>Sim, eu procuro fazer a minha parte. Todos, na verdade. Mas isso não significa que ao procuramos fazer a nossa parte o façamos, necessáriemente, “bem”. E já agora: primeiro, não sei se o social têm leis;(duvido).Segundo há sociologos que podem ser também reformadores, mas nem sempre os reformadores são sociológos. Terceriro, os sociológos que se definem como tal por serem reformadores são reformadores, ou por outra, não são sociológos.Patricio Langahttps://www.blogger.com/profile/04256275677204081660noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-57679079858717112102008-02-14T23:25:00.000+02:002008-02-14T23:25:00.000+02:00This comment has been removed by the author.Patricio Langahttps://www.blogger.com/profile/04256275677204081660noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-65785621644916136542008-02-14T23:19:00.000+02:002008-02-14T23:19:00.000+02:00Como imagino saberes, eu não sou muito amigo das c...Como imagino saberes, eu não sou muito amigo das cartas ao presidente. Principalmente quando essas cartas são baseadas em convicções problemáticas. A do Manuel Araujo está repleta desse tipo de convicções. Não reagi, porque sendo Manuel Araujo politico (e académico?) assumido, entendo que tire conclusões apressadas.<BR/>Tolero menos essa atitude quando vem de académicos. Só para te dar um exemplo: a genese do estado para Marx é diferente daquela contractualista que parece ser sugerida por Manuel Araujo. Essas coisas não são assim tão simples. Segundo, posso até admitir que a sugestão da existência-tácita- de um contracto(pacto) social na nossa sociedade. Mas a ideia de que o tal pacto se rompeu porque uma das partes se cansou do imcomprimento da outra é apenas uma convicção especulativa. Enfim, não pretendo discutir a carta de M.A, pois é mais problemática do que o exemplo que te apresento. Esse é o primeiro ponto. O segundo ponto que colocas e com o qual até concordaria de alguma maneira é de que pode ser cedo para tiramos a conclusão de que o governo se precipitou. Bom, sim e não. Sim, se olharmos a precipitação no sentido de ter reforçado a expectativa de que o governo pode resolver tudo e dessa maneira corroborar argumentos problemáticos como o do Manuel Araujo. Não, se seguirmos a tua linha de argumentação que, acredito, tarde ou cedo iria nos levar a concluir que se precipitou mesmo. Aguardemos!Patricio Langahttps://www.blogger.com/profile/04256275677204081660noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-44614310355779023592008-02-14T22:59:00.000+02:002008-02-14T22:59:00.000+02:00Estimado JPT.Obrigado pelo comentário e por achare...Estimado JPT.<BR/>Obrigado pelo comentário e por achares o debate interessante. Perdoe-me a resposta tardia. Tenho estado a participar em seminários fora da universidade e sem acesso a Net. Fica um pouco difícil reagir ao teu comentário porque concordo com as questões que colocas. Realmente, a história de definir fronteiras e limites dos papeis é, quase, sempre problemática. Histórica, mas nunca ultrapassada. Penso na questão da neutralidade axiológica. É uma questão que permance actual, resurge entre os mal entendidos e as posições radicais ou moderadas da sua (im)possibilidade. Não sei se lhe satisfária a ideia que sustenta o meu posicionamento ( afinal já é um posicionamento). No caso da representasção (delegação) – política – já a considero, ela própria, problemática. A democracia pretende ser um espaço de alargamento da participação dos cidadãos. Os representantes tem sempre as suas agendas, o seu interesse. Isso acontece mesmo quando declaram que seu interesse é pelo desinteresse. Aí, quando esse interesse se assume filantrópico a coisa fica meio complicada, pelo menos, para mim. Já temos problemas sérios com representatividade da nossa democracia. Penso que os intelectuais – académicos- fariam mais não como representantes mas estudando formas de alargar a base desse particpação. Quanto menos representantes melhor. Agora, o outro ponto que levantas também é importante. Nem me vou alongar em no seu comentário. Afinal, ciência e técnica também podem ser ideiologias, recorda-nos Habermas. E essas muito mais difíceis de desmacarar.Patricio Langahttps://www.blogger.com/profile/04256275677204081660noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-35398812379982241102008-02-14T18:09:00.000+02:002008-02-14T18:09:00.000+02:00Caro patrício, bom exercício academico este. Parab...Caro patrício, bom exercício academico este. Parabéns por isso. Penso que fizeste a tua parte. Questionar, questionar e questionar sempre. Esta é tua parte."os sociólogos sempre procuraram duas coisas: as leis do social e a reforma das sociedades", assim disse o ilustre Prof. Carlos Serra. O povo esse vai se manifetsando, vai chorando, vai gritando, claro, fazendo também a sua parte. O Governo, esse, vai de reunião em reunião, claro, procurando soluções para a crise, também fazendo a sua parte. É isto...ilídio maciahttps://www.blogger.com/profile/03161357608778237243noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-4271923468977785872008-02-14T09:56:00.000+02:002008-02-14T09:56:00.000+02:00Caro Patrício, olhando para a carta aberta ao Pres...Caro Patrício, olhando para a carta aberta ao Presidente da República do Manuel de Araújo in:www.manueldearaujo.blogspot.com “... o estado nasceu quando o povo decidiu passar parte da sua soberania para uma entidade própria, em troca de bens públicos -segurança, estradas, justiça entre outros. E que tal entidade exerceria o poder e a soberania “emprestada” em nome desse povo, estabelecendo assim uma espécie de contrato social, com direitos e obrigações de ambas partes...” por opção, fiz algumas correcções ortográficas que espero não terem alterado o conteúdo, analisando o extracto acima, os tumultos são resultado do desequilíbrio dos deveres do estado para com o senhorio “o povo”. A pergunta é, porque por esta via agressiva sem se quer avaliar ou interessar as consequências dos actos? Ai relevo a sua ideia sobre a necessidade de espaços de negociação. Sobre a precipitação ou não do Governo em responder aos tumultos é preciso ter-se muito cuidado, a decisão que até agora foi anunciada, subsídio aos “chapas”, é meramente macroeconómica (números) que não resolve o problema, mas calma os ânimos, vamos esperar, como sempre, pelo comportamento do governo que possa gerir a sociedade a curto médio prazos.Jaime Langahttps://www.blogger.com/profile/03434533795449058644noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-73371089935297014862008-02-14T02:05:00.000+02:002008-02-14T02:05:00.000+02:00engraçado, mas sintomático - saio daqui e vou ao I...engraçado, mas sintomático - saio daqui e vou ao Ideias Críticas onde o Elísio Macamo escreve sobre a responsabilidade (dos) intelectuais. <BR/><BR/>Acho um momento bem bonito da vida intelectual moçambicana - este de discutir o porque e o porquê, o para quê. Mas acima de tudo o "de onde"jpthttps://www.blogger.com/profile/00583636816023587982noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-50306408685181325982008-02-14T01:59:00.000+02:002008-02-14T01:59:00.000+02:00estava numa conta gmail pessoal, desculpa o anonim...estava numa conta gmail pessoal, desculpa o anonimato da assinatura acima - jptjpthttps://www.blogger.com/profile/00583636816023587982noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-12026012883038430292008-02-14T01:57:00.000+02:002008-02-14T01:57:00.000+02:00O debate por aqui (e não só) anda interessante. No...O debate por aqui (e não só) anda interessante. No entanto há um ponto que me surge - a crítica aos intelectuais (e/ou?) académicos que se apresentam como delegados/representantes do "povo". Isso é histórico, e não é um "problema" (no sentido de fenómeno) específico desta época ou de Moçambique - uma discussão (ainda que em blog) sobre o "intelectual" seria muito interessante para o hoje aqui. No fundo ele tem vindo a ser colocado /discutido ao longo dos últimos tempos, ainda que por vezes de modo elíptico ...<BR/><BR/>Ainda assim: a tendência intelectual de "falar em nome de" pode ser contraposta, como aqui o tem vindo a ser (aliás, é a posição que me é simpática). Mas acaba-se (acabas, acabamos, acabam) por polarizar em demasia a questão (intelectuais populistas, intelectuais "sérios", intelectuais revolucionários, etc.) Entretanto a mim choca-me mais o relativo silêncio sobre os intelectuais tecnocratas, os que falam não em nome de um "povo", de uma "revolução" ou até mesmo de um "saber reflexivo" (no extremo também eles surgem como delegados desse saber ...), mas sim que falam em nome de um saber mainstream, assertivo, técnico-racional - e isso está em toda a ciência social (há as disciplinas). O problema é que ao serem esquecidos no debate (porventura porque quem critica lhes desvaloriza, politica, ideologica ou até mesmo intelectualmente, a produção, retirando-lhes o estatuto "intelectual") acabam por virem sedimentando a sua legitimação.jpthttps://www.blogger.com/profile/12351138280573939059noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-47462667696791794612008-02-13T23:36:00.000+02:002008-02-13T23:36:00.000+02:00patricio! num pais onde parece ser tempo de agir, ...patricio! num pais onde parece ser tempo de agir, qual deve ser o papel do academico e do intelectual? agir a necessidade da academia ou a necessidade dos fenomenos sociais? <BR/><BR/>faz tempo que ando com um "bichinho na cabeca" sobre o entendimento de que numa era como esta onde algumas ciencias aparecem como problem-solving como gerir a necessidade de que ainda nao e tempo de agir? <BR/><BR/>no final sao perguntas que quero comparti-lhar contigo.chapa100https://www.blogger.com/profile/06721692089451542876noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-1895754649981164052008-02-12T21:04:00.000+02:002008-02-12T21:04:00.000+02:00Caro Jorge.Penso que estamos de acordo. Teremos qu...Caro Jorge.<BR/>Penso que estamos de acordo. <BR/>Teremos que fazer mais perguntas e reformulá-las quantas vezes necessárias até ganharmos maior claridade do fenómeno aqui em causa. Penso, como tu e como o Elísio, que temos problemas sérios de articulação da participação efectiva dos cidadãos no nosso sistema político. O elíso chama a isso de problemas de representação. Eu iria mais longe e com algum cinismo diria que os académicos nada fazem para alargar esse espaço ( não me refiro ao trabalho de advocacia que alguns fazem). Pelo contrário, alguns académicos e intelectuais tentem ganhar autoridade e legitimidade como delegados(representantes) do povo. Na verdade para mim fariam muito mais pelo povo se reflectissem sobre os constragimentos para a paricipação daquele no sistema politico. As vezes da para pensar com as teorias da conspiração e sugeir que essa insistência em ser a voz do povo lhes convêm.Patricio Langahttps://www.blogger.com/profile/04256275677204081660noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5045187475369779091.post-91547059205650940552008-02-12T14:14:00.000+02:002008-02-12T14:14:00.000+02:00bravo patricio! o teu texto contribui para que "no...bravo patricio! o teu texto contribui para que "nos que temos tempo e educacao para reflectir" como diz o elisio macamo, possamos voltar ao debate de ideias e permitir avaliar os teus argumentos. <BR/><BR/>o teu ponto sobre a necessidade dos espacos de negociacao parace ser o crucial das coisas. e esse espaco faz-se com mecanismos e instituicoes democraticas. o desafio a nossa sociedade deve enfrentar tem a ver com a necessidade de ariscar mais com processo de participacao. uns falam da descentralizacao e outros de poder local, mais o que mais interessa sera como alargar a base de participacao e responsabilidade do cidadao nas decisoes individuais e colectivas. <BR/>o elisio num dos comentarios num dos blogs pergunta qual foi e deve ser o papel do municipio nas "causas" da revolta popular. e esta pergunta remete-nos para a concepcao que temos das nossas instituicoes democraticas. <BR/>o processo das matriculas escolares e o fenomeno dos desastres naturais, e estilo tsunami do timoneiro da saude traz a nu a necessidade de uma discussao seria de uma filosofia politica na esfera publica, que inclui os limites responsabilidade do governo e nao do estado.chapa100https://www.blogger.com/profile/06721692089451542876noreply@blogger.com