Prezados colegas,
Entre os dias 07 e 10 de agosto de 2011 ocorrerá em Salvador
XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais
com o tema Diversidades e (Des)Igualdades
Abaixo segue a divulgaçao do nosso GT.
Visite o site do Congresso
http://www.xiconlab.eventos.dype.com.br/site/capa
Solicito a divulgaçao do nosso GT em suas listas (ver informações sobre o GT abaixo). O período de inscrições dos trabalhos individuais é 11 de janeiro a 14 de março de 2011.
GRUPO DE TRABALHO – GT 05
Morfologia do protesto social no espaço Afro-Luso-Brasileiro: desafios teóricos e metodológicos
Entre os dias 07 e 10 de agosto de 2011 ocorrerá em Salvador
XI Congresso Luso Afro Brasileiro de Ciências Sociais
com o tema Diversidades e (Des)Igualdades
Abaixo segue a divulgaçao do nosso GT.
Visite o site do Congresso
http://www.xiconlab.eventos.dype.com.br/site/capa
Solicito a divulgaçao do nosso GT em suas listas (ver informações sobre o GT abaixo). O período de inscrições dos trabalhos individuais é 11 de janeiro a 14 de março de 2011.
GRUPO DE TRABALHO – GT 05
Morfologia do protesto social no espaço Afro-Luso-Brasileiro: desafios teóricos e metodológicos
Coordenadores:
Elisio Macamo
Universidade da Basileira - Centro de Estudos Africanos
Patricio Langa
Associação Moçambicana de Sociologia
Remo Mutzenberg
Universidade Federal de Pernambuco
Eliane Veras Soares
Universidade Federal de Pernambuco
Resumo:
O GT se propõe debater a morfologia do protesto social em África e na América Latina, tendo como pano de fundo, a sua possível articulação teórica com o fenómeno de movimentos sociais. O GT propõe como definição do protesto social toda a contestação colectiva da ordem política, social e económica a qual pode assumir formas violentas como tem acontecido em Moçambique em reacção à alta de preços de produtos básicos ou, duma forma geral, por via da criminalidade. De que maneira o protesto social se articula com a ideia de movimentos sociais na América Latina e em África, com as múltiplas formas de organização, as distintas motivações e demandas, que impõem outra morfologia aos movimentos sociais distintas da organização de partidos e/ou formas associativas tradicionais com características hierárquicas e centralizada? Será o protesto social no contexto neo-liberal revelador de outros significados para democracia e do próprio desenvolvimento econômico, social, político e cultural? Em que medida transcende a política, como prática no âmbito institucional, e indicariam uma transformação do político como prática constitutiva e inerente ao conjunto da vida social. Que ilações podem ser tiradas de cariz teórico e metodológico a partir da heterogeneidade do protesto social, das suas múltiplas formas de ação, dos distintos modos como recorrem à memória de repertórios de ação, reinventando-os ou superando-os com a incorporação de novos recursos tecnológicos e cognitivos? O GT propõe, assim, um espaço de visibilidade aos protestos e suas interpretações e identificar limites das teorias mobilizadas para a sua compreensão.
Justificativa:
O protesto social constitui um elemento central da conflitualidade inerente a qualquer sociedade. Ele documenta a insatisfação de certos sectores da sociedade em relação à forma como ela é gerida. Nessa ordem de ideias, o protesto é um indicador importante das tensões existentes dentro duma sociedade bem como o prenúncio do que pode ameaçar a estabilidade social a curto ou médio prazo. A ideia de que o protesto pudesse ser entendido como uma manifestação de alienação em relação ao sistema político em vigor conduziu alguns sociólogos a sugerir uma ligação intrínseca entre o protesto e a emergência de movimentos sociais. Desde então, o estudo do protesto nas suas mais variadas manifestações tem sido articulado com os movimentos sociais. O GT se propõe debater a articulação teórica entre o fenómeno do protesto social e o conceito de movimento social na América Latina e em África. O debate buscará descrever a morfologia do protesto social com base em contribuições empíricas sólidas. Partindo do pressuposto segundo o qual a ligação implícita entre protesto social e conflictualidade seria insuficiente para dar conta da complexidade do fenómeno, uma vez que impõe ao investigador como o fenómeno empírico deve ser visto, o GT vai privilegiar uma abordagem que permita uma descrição mais etnográfica do fenómeno em si. Interessa, pois, colher elementos que permitam entender as múltiplas formas de organização, as distintas motivações e demandas, que impõem outra morfologia ao protesto e, por conseguinte, abre espaço para uma outra apreciação do conceito de movimento social. Sobretudo no contexto de supremacia neo-liberal, cuja manifestação social é o crescimento das desigualidades e a redução de espaços para uma articulação política do descontentamento, torna-se imperioso analisar com mais cuidado o significado profundo que o protesto. É, com efeito, em face das transformações econômicas, políticas, sociais, culturais, tecnológicas e cognitivas, que marcam o contexto dessa afluência e seus desdobramentos no campo das ações coletivas, que as perguntas sobre como identificar, entender e explicar as ações coletivas e a identidade de seus agentes tornou o campo teórico e da pesquisa mais heterogêneo. Isto também coloca desafios analíticos em relação aos processos internos de articulação de grupos específicos e a construção de cadeias de equivalência entre as diferenças; à relação entre o local e o global, além das questões regionais, assim como das relações com o Estado. Para os movimentos sociais, essa relação com o Estado tornou-se ainda mais intrincada e ambígua na medida em que lideranças oriundas de seus quadros, ou no mínimo comprometidas com as suas demandas, tornaram-se, no caso da América Latina governo em seus diferentes níveis. No caso de nações africanas, os processos de independência e as transições democráticas recentes, nos moldes da democracia formal, expõem promessas não cumpridas. Esses fatos levam tanto a um afastamento como a uma inserção dos movimentos no âmbito dos governos, ou geram, ainda, uma dupla atuação, isto é, manifestações de apoio aos governos assim como à resistência e mobilização no sentido de acelerar o cumprimento de demandas postergadas. Há aqui uma tensão entre, por um lado, um processo de conquistas e alargamento da democracia e, por outro, o ideário neo-liberal de um projeto de Estado mínimo. Essa tensão parece ocultar-se sob um conjunto de significantes comuns, tais como participação, sociedade civil, cidadania, democracia, cujos significados distintos são de difícil deciframento. Seriam os protestos reveladores de outros significados para democracia e do próprio desenvolvimento econômico, social, político e cultural? Que desafios teóricos, metodológicos e políticos emergem a partir das múltiplas formas de ação dos movimentos sociais, dos distintos modos com que recorrem à memória de repertórios de ação, reinventando-os ou superando-os com a incorporação de novos recursos tecnológicos e cognitivos?
Elisio Macamo
Universidade da Basileira - Centro de Estudos Africanos
Patricio Langa
Associação Moçambicana de Sociologia
Remo Mutzenberg
Universidade Federal de Pernambuco
Eliane Veras Soares
Universidade Federal de Pernambuco
Resumo:
O GT se propõe debater a morfologia do protesto social em África e na América Latina, tendo como pano de fundo, a sua possível articulação teórica com o fenómeno de movimentos sociais. O GT propõe como definição do protesto social toda a contestação colectiva da ordem política, social e económica a qual pode assumir formas violentas como tem acontecido em Moçambique em reacção à alta de preços de produtos básicos ou, duma forma geral, por via da criminalidade. De que maneira o protesto social se articula com a ideia de movimentos sociais na América Latina e em África, com as múltiplas formas de organização, as distintas motivações e demandas, que impõem outra morfologia aos movimentos sociais distintas da organização de partidos e/ou formas associativas tradicionais com características hierárquicas e centralizada? Será o protesto social no contexto neo-liberal revelador de outros significados para democracia e do próprio desenvolvimento econômico, social, político e cultural? Em que medida transcende a política, como prática no âmbito institucional, e indicariam uma transformação do político como prática constitutiva e inerente ao conjunto da vida social. Que ilações podem ser tiradas de cariz teórico e metodológico a partir da heterogeneidade do protesto social, das suas múltiplas formas de ação, dos distintos modos como recorrem à memória de repertórios de ação, reinventando-os ou superando-os com a incorporação de novos recursos tecnológicos e cognitivos? O GT propõe, assim, um espaço de visibilidade aos protestos e suas interpretações e identificar limites das teorias mobilizadas para a sua compreensão.
Justificativa:
O protesto social constitui um elemento central da conflitualidade inerente a qualquer sociedade. Ele documenta a insatisfação de certos sectores da sociedade em relação à forma como ela é gerida. Nessa ordem de ideias, o protesto é um indicador importante das tensões existentes dentro duma sociedade bem como o prenúncio do que pode ameaçar a estabilidade social a curto ou médio prazo. A ideia de que o protesto pudesse ser entendido como uma manifestação de alienação em relação ao sistema político em vigor conduziu alguns sociólogos a sugerir uma ligação intrínseca entre o protesto e a emergência de movimentos sociais. Desde então, o estudo do protesto nas suas mais variadas manifestações tem sido articulado com os movimentos sociais. O GT se propõe debater a articulação teórica entre o fenómeno do protesto social e o conceito de movimento social na América Latina e em África. O debate buscará descrever a morfologia do protesto social com base em contribuições empíricas sólidas. Partindo do pressuposto segundo o qual a ligação implícita entre protesto social e conflictualidade seria insuficiente para dar conta da complexidade do fenómeno, uma vez que impõe ao investigador como o fenómeno empírico deve ser visto, o GT vai privilegiar uma abordagem que permita uma descrição mais etnográfica do fenómeno em si. Interessa, pois, colher elementos que permitam entender as múltiplas formas de organização, as distintas motivações e demandas, que impõem outra morfologia ao protesto e, por conseguinte, abre espaço para uma outra apreciação do conceito de movimento social. Sobretudo no contexto de supremacia neo-liberal, cuja manifestação social é o crescimento das desigualidades e a redução de espaços para uma articulação política do descontentamento, torna-se imperioso analisar com mais cuidado o significado profundo que o protesto. É, com efeito, em face das transformações econômicas, políticas, sociais, culturais, tecnológicas e cognitivas, que marcam o contexto dessa afluência e seus desdobramentos no campo das ações coletivas, que as perguntas sobre como identificar, entender e explicar as ações coletivas e a identidade de seus agentes tornou o campo teórico e da pesquisa mais heterogêneo. Isto também coloca desafios analíticos em relação aos processos internos de articulação de grupos específicos e a construção de cadeias de equivalência entre as diferenças; à relação entre o local e o global, além das questões regionais, assim como das relações com o Estado. Para os movimentos sociais, essa relação com o Estado tornou-se ainda mais intrincada e ambígua na medida em que lideranças oriundas de seus quadros, ou no mínimo comprometidas com as suas demandas, tornaram-se, no caso da América Latina governo em seus diferentes níveis. No caso de nações africanas, os processos de independência e as transições democráticas recentes, nos moldes da democracia formal, expõem promessas não cumpridas. Esses fatos levam tanto a um afastamento como a uma inserção dos movimentos no âmbito dos governos, ou geram, ainda, uma dupla atuação, isto é, manifestações de apoio aos governos assim como à resistência e mobilização no sentido de acelerar o cumprimento de demandas postergadas. Há aqui uma tensão entre, por um lado, um processo de conquistas e alargamento da democracia e, por outro, o ideário neo-liberal de um projeto de Estado mínimo. Essa tensão parece ocultar-se sob um conjunto de significantes comuns, tais como participação, sociedade civil, cidadania, democracia, cujos significados distintos são de difícil deciframento. Seriam os protestos reveladores de outros significados para democracia e do próprio desenvolvimento econômico, social, político e cultural? Que desafios teóricos, metodológicos e políticos emergem a partir das múltiplas formas de ação dos movimentos sociais, dos distintos modos com que recorrem à memória de repertórios de ação, reinventando-os ou superando-os com a incorporação de novos recursos tecnológicos e cognitivos?
1 comment:
Is a long time with teachers, friends and school. Leaving so many beautiful and memorable memories of a schoolboy's time at school.
Those memories are saved by us with beautiful photos & yearbooks, so that each time we open them, memories like rush ahead.
in kỷ yếu lớp 9
in ky yeu lop 12
in kỷ yếu lớp 5
All the photos we use as precious documents to print yearbooks, help you own the gifts become more formal & meaningful.
Or see details at: http://innguyengia.com.vn/dich-vu/in-ky-yeu
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