Com alguma regularidade vou passar a postar este tipo de anúncios, de programas e bolsas de estudo, aqui no blog. Para países como o nosso, onde a formação interna, principalmente ao nível de pós-graduação, ainda é um desafio enorme, apostar na fomação no exterior pode ser uma saída. Jovens, ao invés de irem (todos) ao distrito combater a dita-cuja apenas, pensem também nas armas que o mundo vos pode oferecer para continuar a "LUTAR POR MOÇAMBIQUE". Candidatem-se!
Candidaturas abertas
Programas de Mestrado e de Doutoramento em Estudos Feministas Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra
Coordenação Científica: Prof. Doutora Maria Irene Ramalho
Coordenação Executiva: Prof. Doutora Adriana Bebiano
Apresentação
O Programa de 2º e de 3º ciclo em Estudos Feministas destina-se a todos os interessados em prosseguir uma formação avançada em Estudos Feministas. O programa permitirá aos alunos criar e aprofundar a consciência da construção da identidade sexual e da sexualidade nas suas dimensões histórica, social, cultural e linguística e a capacidade de pensar estas questões a partir de uma perspectiva teórica. Desenvolverá igualmente competências específicas para lidar criticamente, na perspectiva da identidade sexual, com a produção de objectos culturais científicos nas mais diversas disciplinas académicas/científicas.
À organização do programa presidiu a preocupação com uma formação transdisciplinar tão ampla quanto possível. Assim, estão previstos seminários de Estudos Culturais, Estudos Literários, Filosofia, História e Linguística. No fim do primeiro ano curricular, o aluno estará apto para trabalhar com técnicas de pesquisa, de documentação e arquivo – tradicionais e novas – em matérias pertinentes para a questão da identidade sexual, e estará em condições de elaborar um projecto de investigação próprio, académica e socialmente relevante, de natureza transdisciplinar, consciente das implicações políticas e sociais da investigação nesta área.
Toda a informação está em: http://www1.ci.uc.pt/geaa/
3 comments:
P.Langa sinto alguma ironia ao dizeres formacao interna 'e um desafio estudar fora seria uma saida.... esta a duvidar da qualidade da pos-graduacao que faz internamente?esta a duvidar dos graduados ou professores?esta a dizer que o que esta fora 'e sempre melhor?nao faca isso os primeiros passos do Sociologo que 'es hoje foram dados na malograda UFICS...
Caro anónimo.
Estimo a sua contribuição neste espaço. Não, não há ironia alguma no que digo. Há sim uma clara intenção de sugerir que as condições (materiais, fisicas, humanas etc) em que funcionam as nossas universidades, comparadas ao que existe no exterior (vulgo “desenvolvido”- incluo aqui países como a RSA a título exemplar) são de longe melhores que as nossas. Dizer isso não é desqualificar o que temos. Pelo contrário, é qualificar. Não disse que estudar fora é a única saída. Uma outra saída poderia ser melhorar, precisamente, o que temos saíndo! O oque estoua sugerir é que melhorar o que temos também pode passar pela saída. Sim, os meus primeiros passos foram dados na ex-UFICS. Talvéz seja por isso mesmo que ainda estou longe de atingir os padrões daqueles que tivereram melhores condições do que as que a UFICS me proporcionou. Condições que só as pude encontrar saíndo. Hoje, depois de sair, estou em melhores condições ( talves ainda não as ideiais) de melhorar o que temos. Faço isso por exemplo debatendo aqui consigo este assunto. Prevalece, em algumas pessoas, a ideia enganosa de que saír é trair a “Patria Amada”! Nada disso. Sair, muitas vezes só provou o contrário!
Abraços.
Patricio eu sou a favor do debate por isso resolvi dar meu modesto contributo. O que o anonimo disse talvez tenha sido decorrente da forma como apresentaste as tuas ideias, repito talvez. Tambem sou produto da ex UFICS, as condicoes que ela (UFICS) nos proporcionou ate certo ponto nos permitiram uma socio-logica um pouco acima da media.Nao sei se concordo muito consigo em relacao aos padroes versus ter estudado fora porque nao entendo exactamente o que quer dizer com isto... e aqui mais uma vez nas entrelinhas pode se ter uma leitura talvez distorcida.
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