“Eu preferiria, evidentemente, que os intelectuais tivessem estado, todos, e sempre à altura da imensa responsabilidade histórica que lhes cabe e que sempre tivessem empregado em suas acções não apenas a sua autoridade moral, mas também a competência intelectual – para dar apenas um exemplo, à maneira de Pierre Vidal-Naquet, investindo todo o seu domínio do método histórico numa crítica ao uso abusivo da história. Dito isso, para citar Karl Klaus, “entre dois males, recuso-me a escolher o menor”. Se não tenho nenhuma indulgência para com os intelectuais “irresponsáveis”, gosto ainda menos desses responsáveis “intelectuais”, polígrafos polimorfos, que expelem sua produção anual entre dois conselhos de administração, três coquetéis para a imprensa e algumas participações na telivisão” (Contre-feux:propos pour sevir à.la résietence contre l’invasion néo-libérale: Liber Éditions, Paris, França 1998).
Thursday, February 22, 2007
Intelectual Crítico à la Bourdieu
“Eu preferiria, evidentemente, que os intelectuais tivessem estado, todos, e sempre à altura da imensa responsabilidade histórica que lhes cabe e que sempre tivessem empregado em suas acções não apenas a sua autoridade moral, mas também a competência intelectual – para dar apenas um exemplo, à maneira de Pierre Vidal-Naquet, investindo todo o seu domínio do método histórico numa crítica ao uso abusivo da história. Dito isso, para citar Karl Klaus, “entre dois males, recuso-me a escolher o menor”. Se não tenho nenhuma indulgência para com os intelectuais “irresponsáveis”, gosto ainda menos desses responsáveis “intelectuais”, polígrafos polimorfos, que expelem sua produção anual entre dois conselhos de administração, três coquetéis para a imprensa e algumas participações na telivisão” (Contre-feux:propos pour sevir à.la résietence contre l’invasion néo-libérale: Liber Éditions, Paris, França 1998).
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