ESPERO que estejam a acompanhar o meu raciocínio, pois chegamos a um ponto central daquilo que quero reflectir neste texto, mas também um ponto importante de vários problemas que temos a nível da nossa cultura institucional e política. Há muitos que por medo – volto a usar a feliz expressão de Amosse Macamo – de “serem conotados” deixam-se vitimizar ou calar a boca por argumentos baseados na classificação verbal. A minha crítica ao discurso anti-corrupção parte do meu desiderato de resistência a estas classificações verbais. Não é que esteja a favor da corrupção ou negue a sua existência; é que me incomoda o elemento normativo que conduz ao que o antropólogo português José Teixeira memorávelmente chamou de confusão entre “crítica” e “denúncia”. A minha crítica aos “críticos” parte também do meu desiderato de resistência ao uso descuidado que eles fazem de classificações verbais. Leia o texto todo clicando aqui e aqui.
Wednesday, February 11, 2009
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