Tuesday, February 24, 2009

Ainda sobre a Reforma Curricular.

O Jornal Notícias publica na edicção de hoje mais uma reflexão sobre a reforma em curso do curriculum do ensino superior. Trata-se, desta feita, de um texto de opinião de um docente de física e meio ambiente, Julião J. Cumbane, da Universidade Eduardo Mondlane. Para não colocar a carroça a frente aos bois, uma vez o texto estar dividido em partes, esperemos pela conclusão para ver se vale a apena o debate. A partida já me parece problemático e simplista dividir os envolvidos no debate entre os pró e os contra reforma. Isso só manienta o próprio debate. Eu próprio estive e continuo interessado nesse assunto. Levantei questões sobre a natureza do próprio debate e ainda não tomei partido, nem espero tomar. Penso que partimos do principio que se quer o "melhor" para o ensino superior. A questão relevante, quanto a mim, consiste no debate sobre o que é que constitui o "melhor" para o país em matéria de currículo. Enfim, segue o link para o texto.

2 comments:

Anonymous said...

Assunto interessante Patricio. E prossegue no noticias de hoje (http://www.jornalnoticias.co.mz/pls/notimz2/getxml/pt/contentx/577345). Nao deixa de ser interessante o apelo a ilegalidade que esse docente faz, violar leis ja nao e crime em Mocambique ou alguns estao acima da lei. Qualquer coisa chega basta ser do agrado do chefe. Se a reforma nao fosse oculta e imposta o que esta a ser discutido na rua de forma leviana tinham discutido de forma responsavel nos lugares apropriados. Precisa-se de reformas a partir da mentalidade guerrilheira e de imposicao dos politicos, que nao uem chamam reitor. Escangalhar o ensino primario e secundario para transformar a universidade em fabrica de enlatados nao resolvera os problemas de mocambique.

Patricio Langa said...

Caro anónimo obrigado pelo comentário.
Bom, o assunto parece sério mesmo para ser tratado com os ánimos que já envolve. Andar a colocar as pessoas em trincheiras prós e contra só nos faz perder de vista o essencial do debate. Existem muitos mal entendidos nesta história de reforma curricular. Se tivesse tempo dedicava-lhe mais algum tempo. Abraço