"... Muita gente tem dito nos corredores que não está contra a reforma, mas sim contra a forma como ela está sendo conduzida. Então, por que não conversar civilizadamente sobre como seria melhor fazer a reforma? Há diferentes opiniões sobre isso. Uns acham que a reforma deveria ser gradual, outros (como eu) acham que se pode fazer atalhos inteligentes e conseguir-se exactamente os mesmos objectivos. São diferentes paradigmas. Quem está errado ou certo não é o que importa neste momento. Ficar a discutir isto sem fazer a reforma significa estagnação. Vamos continuar a discutir até quando? Consenso absoluto nunca vai haver, de certeza absoluta! Então?...Então, na minha opinião, a solução mais racional neste contexto é aceitar seguir a quem tem coragem para dar o primeiro passo para onde queremos ir, e não ficarmos discutindo se o caminho é o melhor que há. De certeza há vários caminhos alternativos, mas como uma organização só podemos ir por um de cada vez. E qualquer que seja o caminho escolhido, nunca poderemos avaliar objectivamente o tamanho e a quantidade de obstáculos enquanto não trilharmos esse caminho. Lembremo-nos de que a perfeição é inimiga do progresso. Quem indica o caminho a seguir e dá o primeiro passo é o líder. Se quisermos fazer progressos em qualquer processo, temos que confiar na intuição dos líderes, ouvi-los e segui-los, ainda que tenhamos reservas. É mais construtivo acompanhar um líder e aconselhá-lo ao longo do caminho, do que recusar a sua liderança, porque isso conduz inevitavelmente ao caos e, eventualmente, às rixas e à estagnação. Portanto, o meu apelo final é de que se pare com as querelas, com o cepticismo extremo, inércia e indisciplina, e se trabalhe construtivamente com a direcção da UEM para o progresso da instituição e de Moçambique". Leia o texto na integra seguindo os seguintes links aqui, aqui e aqui.
Thursday, February 26, 2009
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5 comments:
Pesamentos apressados: “Se a perfeição é inimiga do progresso.”
A imperfeição é amiga do retrocesso!
Boa patricio
Olha fiquei pasmado com artigo no jornal Zambeze do dia 19 e tambem muito impressionado com o artigo do Prof. Joao mosca no Savana do dia 20.
E assim li e reli o teu artigo no Noticias interessante a forma como questionas a reforma.parabens patricio
Doi-me o corpo todo quando alguem no jornal Zambeze argumenta que ha pessoas que estao contra a reforma porque querem manter o seu status quo. O mais importante para este individuo que se apresenta com um nome bastante estranho e o tempo de permanencia da Licenciatura que tem de se padronizar com a regiao. Ai que chato.
prometo elaborar melhor as minhas ideias.
Avante com ideias interessantes
Rildo
http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t=Estudantes-espanhois-protestam-contra-o-processo-de-Bolonha.rtp&article=207876&visual=3&tm=7, Para o professor de quimica da UEM ler o que vizinhos proximos de Bolonha estao a dizer e fazer com Bolonha.
Caro colega,
Parabéns pelo seu blogue, que descobri só agora. Gostei em especial da séria "Sociologia Publica", assunto sobre o qual estou a escrever. Cumprimentos.
Caro Elísio Estanque.
Fico muito lisonjeado com a sua visita a este espaço. Estive semana passada, em Taipei, com o “guru” da sociologia pública, Michael Burawoy, um bom amigo. Ainda bem que este debate já se está alastrar ao nosso mundo lusófono, ainda que tardiamente. Aguardo com expectativa a leitura dos seus escritos.
Melhores cumprimentos
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