“Segundo fonte daquele órgão, são objectivos desta instituição contribuir para o desenvolvimento da ciência e tecnologia em Moçambique, divulgar os avanços científicos nacionais e universais, prestigiar a investigação científica de excelência feita no país, elevar a ética profissional e a valorização social dos cientistas nacionais, bem como estreitar os vínculos dos cientistas entre si, com a sociedade e com o resto do mundo”.Maputo, Quarta-Feira, 20 de Junho de 2007:: Notícias. Leia aqui
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2 comments:
Esta, caro Patrício, não é academia de ciência nenhuma, pelo menos da forma como a concebo. Melhor seria chamá-la "Academia para Políticas de Ciência e Tecnologia de Moçambique, que no fundo não passará de um aglomerado de políticos, com títulos académicos sonantes para "desenhar políticas". Em última análise, não passará mesmo de uma ACADEMIA; aliás academia de boxe também temos cá em Moçambique. E de dança também.Não passa, em última análise, de uma forma de chamar a um grupo ou instituição de académicos políticos.
Fui cético demais, mas espero que daqui há anos, esteja errado e o Patrício Langa se beneficie dela.
Terei o prazer de "apanhar" um carolo seu.
Oi Egídio.
Nós criamos o hábito de achar que discórdia é porrada.
Isso as vezes cria uma certa tensão desnecessária e maléfica para quem quer construir um clima são de debate. Na verdade nunca tive essa experiência com o Egídio. Acho-o um excelente interlocutor. Gosto, enfim de debater ideias consigo mesmo quando pensamos diferente. Portanto, não lhe vou dar carolo algum. Vou sou perguntar-lhe sobre as suas razões para esse cepticismo? Nem estou a dizer que eu não sou céptico em relação a academia. Mas quem sabe se começarmos por apresentar as nossas razões teríamos mais matéria para nos darmos carolos? Recorda-se de um texto em que eu defendia, de forma algo exagerada, que em Moçambique não se produzia ciência? Uma posição (conclusão) muito forte. Precisava fornecer razões fortes para sustentar tal conclusão. O que eu quis dizer na verdade é que o contexto institucional da nossa “academia”, universidade fica melhor, não permite a produção de ciência, o que não impede que existam pessoas isoladas ou em grupos bem localizados fazendo trabalho de relevo. Nestas circunstancias, e mesmo sem elaborar o meu argumento, poderia dizer que: não é a academia de ciência que vai produzir cientistas, pelo contrário, são cientistas que produzem uma academia. E cientista que eu saiba, não significa apenas ostentar credenciais, como é comum entre nós.
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