O capitalismo é, e sempre foi, selvagem em todas as suas dimensões: económica, política e até cultural. Na exploração de recursos naturais, na exploração dos recursos humanos (mão-de-obra), e até na exploração dos recursos culturais. O capitalismo é, essencialmente, selvagem! Nestas circunstancias, e reconhecendo esta característica, cabe ao homem impor-lhe limites, domesticá-lo, domá-lo. Para tal, diferentes técnicas e instrumentos podem e são mobilizados pelos diferentes grupos de interesse. A ética e a moral religiosa por uns, os direitos humanos e de cidadania por outros, a protecção do ambiente tambem por ouros e por ai em diante. A busca de lucro num ambiente de concorrência e competitividade exige criatividade no aliciamento dos consumidores dos mais diversificados produtos. A publicidade está ai, para isso. Aliciar-nos! Na indústria futebolística além dos milhões pagos aos jogadores pelos seus contractos, boa parte dos seus proventos vem de contractos publicitários. Na sétima arte idem; com os músicos não é diferente, até com os políticos. Lembram-se de Mikhail Sergevich Gorbachev publicitando para a MacDonald? As revistas de Jet 7, a PlayBoy e todo aquele ‘aparatus hollyhoodesco’ que paga milhões para pessoas pousarem, como vieram ao mundo, o que mais não é do que o fervor da publicidade em busca, em última instância, do lucro? Depois de mais de boa parte dos seus 80 e tal anos de vida passada as minguas eis que surge para o Dilon a oportunidade de entrar para este mundo cujos limites apenas a sua consciência ética e moral pode estabelecer. Das migalhas da venda de suas músicas ou discos alguma vez Dilon poderia sorrir de placa? Repare-se que não estou a dizer que é “bom” ou “mau”, estou a tentar dizer o que este mundo pode proporcionar a quem se identificar com as suas regras de jogo. Afinal somos seres dotados da faculdade do livre arbítrio.
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