Existe um debate surdo e de surdos aqui na blogsfera que resvala de posicionamentos diferenciados com relação a questão do “desflorestamento”.Esse debate acabou despoletando um outro referente ao tipo engajamento dos cientistas sociais e as implicações disso. Do meu lado, sempre, defendi que, no caso particular da sociologia, tratasse de uma ciência que acima de tudo se preocupa em compreender, mas do que em transformar arealidade social. O que não impede que os seus praticantes desejem e façam algo para a transformar. A famosa praxiológia. Fui mal entendido e caricaturado como um "ideologicamente anestesiado" e crente numa neutralidade axiológica a muito provada inexistente. A coisa, por ai, não parou. Nasceram desse debate aforismos que viram vaidade na atitude de discórdia e crítica. Desde quando criticar e discordar é vaidade? Ainda tenho muito que aprender, mesmo. Enquanto cogitava sobre a necessidade ou não de reagir, para desfazer equívocos, eis que surge o texto que eu gostaria de ter escrito. Reflecte na íntegra o que penso. Leiam-no aqui.
Monday, May 14, 2007
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1 comment:
umh! isto tira a vontade de ser sociologo. melhor mesmo é ir plantando arvores. a regeneração da cobertura arbórea provoca uma melhoria da estrutura e fertilidade dos solos, protecção do solo, disponibilidade de forragem durante a estação seca, etc etc. e ainda, como diria o saudoso Fernando Pessa, dá mote a sociolgos e sociologos, sociologos e politicos, para se gladiarem. Lindo, nao? Benditos vegetais, pois tudo o que façam ou digam o problema é deles (sociologos e/ou politicos)eles é que querem interpretar nao sou eu, arvore inocente, apenas aqui estou para segurar o solo, dar sombra, servir para rituais magico-religiosos, enfim estou cansada (eu arvore, evidentemente),deixem-me repirar...purificar o ar com o oxigenio que liberto durante as noites, enquanto os Sabios deste mundo cogitam...
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