A Universidade Eduardo Mondlane ocupa o 23°lugar na mais recente classificação da “webometrics Ranking of World Universities”. É caso para se dizer que a UEM ainda colhe os louros do prestígio que amealhou ao longo da sua história. Resta saber se a UEM ainda o faz para merecer. É saliente na classificação o facto de oito universidades Sul-africanas ocuparem os lugares cimeiros com destaque para a Universidade do Cabo (University of Cape Town). De notar, também, é a ausência de qualquer outra universidade Moçambicana.
A metodologia e os propósitos deste tipo de classificações podem ser vistos aqui.
A metodologia e os propósitos deste tipo de classificações podem ser vistos aqui.
2 comments:
Provavelmente a classificação nos induza em erro de interpretação dado que o principal critério (informação dispopnível na internet)não está actualizado.
Para além dos princípios de Berlim sobre instituições de ensino superior não existe nenhuma outra forma de apreender a realidade das Univrsidade Africanas senão ir à internet. E como já disse, a Interlab possui uma base de dados desactualizados acerca das Universidade ou Instituições de Ensino Supeior Africanos.
Prova disso é que para além da UEM, maldosamente não aparece nenhum outro link das nossas instituições de ensino superior. Isto ou é preguiça ou é maldade, dado que sabemos todos que a maioria possui um site na internet. Mesmo falando da UEM, aparece o tal do BIUEM, que se foi com Eduardo Namburete, Cea que já não possui portal e nem menciona a Fundação Eduardo MOndlane e sua Imprensa Universitária, que deveriam obrigatoriamente constar nas referências.
Mais, não vi a Universidade de Makerere (Uganda), bastante produtiva, muito menos a de Ibadan, Nigéria, que é de longe mais produtiva, mais competente que a nossa UEM. Com tantos Professores e Doutores com créditos firmados a Universidade de Ibadan pode se orgulhar de até exportar cientistas (sociais como não)para os EUA e Reino Unido. Infelizmente e para o meu desagrado, nem figura por ai. Portanto, o que esta firma deve fazer primeiro é actualizar os seus motores de busca de universidades (dado que este concurso é feito sem anuência dos visados) de modo a abrangir mais universidades e ter a certeza que o produto que lançam é digno de crédito. Por mim, a classificação das Universidades ainda não foi feita.
Tens toda a razão E.V.
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